Oi. Esperei alguns segundos para que ele se mexesse. Captaste o movimento e a imponência. Adorei que expusesse a tua faceta Vecente. Lindo, simplesmente! Aniger
uaAdoro este desenho e esta poesia, que desconheço o autor, fala muito do que vejo atrás de teu traço que risca livre o papel:
Cavalo de longas crinas Correndo ao vento nas ravinas Cavalo de porte altivo Senhor das distâncias, instintivo.
Há sempre um cavalo no mundo No mundo das instâncias finitas Que corre do abismo profundo Aos picos das pedras bonitas
É preciso domar um cavalo Torná-lo dócil, pará-lo. Montar em seu dorso em pêlo Afagar o pescoço, com zelo. Fazê-lo correr com um apelo Cavalgar no tempo infinito Penetrar no ar sem atrito
Mas não se pode por rédeas Nem freio, nem brida ou arreio. Peças vis que, por férreas. Interrompem o galope no meio
É preciso deixá-lo trotar Os estorvos da pista saltar Galopar sob o sol que esquente Ou na chuva que desce inclemente Por cascalhos, gravetos ou dormentes. Porque há de chegar de repente Na mais bela e florida pradaria Onde podes apear da montaria
Não se pode temer o cavalo Que nos leva pela vida afora Porque quem se recusa a montá-lo Morre aqui, onde estamos agora.
6 comentários:
Ele está pronto. O centauro vai correr atrás dos companheiros. Vasco? Jungbluth? Não: Vecente!!!!!!
Parabéns, amigo.
bj Maria
amigo que vê e sente, galopei pelo pampa afora com esse seu hermoso cavalo. Continua a sentir e a ver, predicados importantes para o papel e o lápis.
beijo de amiga, Patricia
Oi. Esperei alguns segundos para que ele se mexesse. Captaste o movimento e a imponência. Adorei que expusesse a tua faceta Vecente. Lindo, simplesmente! Aniger
uaAdoro este desenho e esta poesia, que desconheço o autor, fala muito do que vejo atrás de teu traço que risca livre o papel:
Cavalo de longas crinas
Correndo ao vento nas ravinas
Cavalo de porte altivo
Senhor das distâncias, instintivo.
Há sempre um cavalo no mundo
No mundo das instâncias finitas
Que corre do abismo profundo
Aos picos das pedras bonitas
É preciso domar um cavalo
Torná-lo dócil, pará-lo.
Montar em seu dorso em pêlo
Afagar o pescoço, com zelo.
Fazê-lo correr com um apelo
Cavalgar no tempo infinito
Penetrar no ar sem atrito
Mas não se pode por rédeas
Nem freio, nem brida ou arreio.
Peças vis que, por férreas.
Interrompem o galope no meio
É preciso deixá-lo trotar
Os estorvos da pista saltar
Galopar sob o sol que esquente
Ou na chuva que desce inclemente
Por cascalhos, gravetos ou dormentes.
Porque há de chegar de repente
Na mais bela e florida pradaria
Onde podes apear da montaria
Não se pode temer o cavalo
Que nos leva pela vida afora
Porque quem se recusa a montá-lo
Morre aqui, onde estamos agora.
É Vasco Prado?? :-)
Eu sinto uma sangue gaucho correndo nas veias do artista... sim, isto é um elogio....
bjsssssss
VE!
Que poesia mais linda que acrescentaram ai!
Sabe o que tu deves fazer? uma bela expo com os desenhos (ao vivo) e essas poesias!
Postar um comentário